Las Transeúntes (tradução)

Original


Jorge Drexler

Compositor: Jorge Drexler

Olhando da minha varanda, as transeuntes
Fazendo de conta que estou tomando notas
E ela busca algo em sua bolsa
E digo a mim mesmo já chegou a primavera
E o vaso em frente se encheu de brotos
E lá abaixo o bairro se encheu de decotes
E a tarde se vai verso adentro
E eu sigo procurando sem encontrar meu centro
E ponho tijolo sobre tijolo
E sigo sem me dar com o refrão

E então me pergunto
O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?
Teus medos, tuas pernas, teu calendário
As setes portas sagradas de teu santuário
A estranha luz de tua câmara escura
O ferrolho intransponível de tua armadura?

As transeuntes se organizaram
Têm o caminhar sincronizado
E vão fazendo sua coreografia
Com os joelhos da cor da alegria
Cada poste já tem sua dançarina
E a banda vem entrando pela esquina

E a tarde mostra a cintura
E o tempo ensina que há coisas que no se curam
E as musas fogem se as assedias
E outra canção que vai ficar pela metade

E então me pergunto
O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?
Teus medos, tuas pernas, teu calendário
As setes portas sagradas de teu santuário
A estranha luz de tua câmara escura
O ferrolho intransponível de tua armadura?

O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?

O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?

O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?

O que é que viste em mim?
O que é que te fez abrir assim?

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